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sexta-feira, 23 de abril de 2010

Origem do Dia das Mães.

  


   A mais antiga forma de celebração da maternidade pode ter sido as celebrações de Réia, a mãe de todos os deuses, na antiga civilização grega. Em Roma, o festival que mais se assemelhava ao Dia das Mães era dedicado a Cibele, também considerada mãe dos deuses. As cerimônias em sua homenagem duravam três dias, numa festa conhecida como "Hilaria".

  No século 16, a Inglaterra comemorava o chamado "Domingo da Maternidade" no quarto domingo da Quaresma. Naquela época, a maioria dos jovens de baixa renda da Inglaterra trabalhava como serva para a população rica e, como seu emprego ficava muito longe de suas casas, viviam na casa de seus empregadores.

    No domingo das mães, eles tinham folga e eram encorajados a ir para casa passar o dia com suas mães. Com a disseminação do Cristianismo na Europa, o nome da comemoração mudou, e passou a honrar a "Mãe Igreja", um poder espiritual que dava a vida e protegia a todos. Com o passar do tempo, as duas comemorações foram conjugadas e esse domingo passou a honrar tanto as mães como a Igreja.

   Porém, a história da criação do Dia das Mães começa nos Estados Unidos, em maio de 1905, em uma pequena cidade do Estado da Virgínia Ocidental. Foi lá que a filha de pastores Anna Jarvis e algumas amigas começaram um movimento para instituir um dia em que todas as crianças se lembrassem e homenageassem suas mães. A idéia do movimento era fortalecer os laços familiares e o respeito pelos pais.
 
   Para Anna, a data tinha um significado mais especial: homenagear a própria mãe, Ann Marie Reeves Jarvis, falecida naquele mesmo ano. Ann Marie tinha almejado um feriado especial para honrar as mães. E Anna jurou terminar o trabalho que ela havia começado.

   Durante três anos seguidos, Anna lutou para que fosse criado o Dia das Mães. Em 10 de maio de 1908, ela conseguiu que fosse celebrada uma missa em homenagem às mães na Igreja Metodista Andrews, da cidade de Grafton (Virgínia Ocidental).

   Anna nasceu em 1864 na cidade de Webster, localizada no mesmo Estado, mas mudou-se para Grafton antes de completar dois anos de idade. A primeira celebração oficial do dia das mães aconteceu somente dois anos depois, em 26 de abril de 1910, quando o governador William E. Glasscock incorporou o Dia das Mães ao calendário de datas comemorativas daquele estado. Virgínia Ocidental se tornou o primeiro a reconhecer a data oficialmente. Mas rapidamente outros estados norte-americanos aderiram à comemoração.
   Em 1914, o então presidente dos Estados Unidos, Woodrow Wilson (1913-1921), unificou a celebração em todos os estados, estabelecendo que o Dia Nacional das Mães deveria ser comemorado sempre no segundo domingo de maio. A sugestão foi da própria Anna Jarvis. Em breve tempo, mais de 40 países adotaram a data.
 
   O sonho foi realizado, mas, ironicamente, o Dia das Mães se tornou uma data triste para Anna Jarvis. A popularidade do feriado fez com que a data se tornasse um dia lucrativo para os comerciantes, principalmente para os que vendiam cravos brancos, flor que simboliza a maternidade. "Não criei o Dia das M ães para ter lucro", disse furiosa a um repórter, em 1923. Neste mesmo ano, ela entrou com um processo para cancelar o Dia das Mães, sem sucesso.

   Anna passou praticamente toda a vida lutando para que as pessoas reconhecessem a importância das mães. Na maioria das ocasiões, utilizava o próprio dinheiro para levar a causa adiante. Dizia que as pessoas não agradecem freqüentemente o amor que recebem de suas mães. "O amor de uma mãe é diariamente novo", afirmou certa vez.

Anna morreu em 1948, aos 84 anos. Recebeu cartões comemorativos vindos do mundo todo, por anos seguidos, mas nunca chegou a ser mãe.



Cravos: símbolo da maternidade  



Durante a primeira missa das mães, Anna enviou 500 cravos brancos, escolhidos por ela, para a Igreja de Grafton. Em um telegrama para a congregação, ela declarou que todos deveriam receber a flor. As mães, em homenagem ao dia, deveriam ganhar dois cravos. Para Anna, a brancura do cravo simbolizava pureza, fidelidade, amor, caridade e beleza. Durante anos, Anna enviou mais de 10 mil cravos para a igreja, com o mesmo propósito. Os cravos passaram, posteriormente, a ser comercializados.



A mãe homenageada



A mãe de Anna, Ann Marie Reeves Jarvis , chegou na West Virginia, aos onze anos de idade. À época, o pai dela (avô de Anna), reverendo Josiah W. Reeves, era um ministro da igreja metodista. Ann Marie casou-se com Granville E. Jarvis, filho de um ministro batista, em 1850, aos 17 anos. O casal teve Anna e mais seis filhos, mas somente quatro chegaram à vida adulta.



A mãe pioneira Anna não foi a primeira a sugerir a criação do Dia das Mães. Antes dela, em 1872, Julia Ward Howe (1819 - 1910) chegou a organizar em Boston um encontro de mães dedicado à paz. Howe, autora de "O Hino de Batalha da República", era casada com Samuel Gridley Howe, um líder em educação progressiva e também um abolicionista convicto.

 
No Brasil

O primeiro "Dia das Mães" brasileiro foi promovido pela Associação Cristã de Moços de Porto Alegre, no dia 12 de maio de 1918. Em 1932, o presidente Getúlio Vargas oficializou o feriado. Em 1947, Dom Jaime de Barros Câmara, Cardeal-Arcebispo do Rio de Janeiro, determinou que essa data fizesse parte também do calendário oficial da Igreja Católica.



O Dia das Mães no mundo  



Austrália, Bélgica, Brasil, Canadá, Dinamarca, EUA, Finlândia, Itália, Japão, Turquia e outros: 2º domingo de maio

África do Sul: 1º domingo de maio

Argentina: 2º domingo de outubro

Espanha e Portugal: 8 de dezembro, dia em que se homenageia a Virgem Maria

França e Suécia: último domingo de maio

Índia: início de outubro

Iugoslávia: 2 semanas antes do Natal

Líbano: 1º dia da primavera

Noruega: 2º domingo de fevereiro



Fonte site: Velhos Amigos

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